Um dia, lá longe!...
Lá longe, muito longe,
Em trinta anos passados,
Na década de setenta,
Nasceu a amiga, filha dos barros.
O Fascínio de conhecer,
A amiga, que desconheço,
Reservada, será assim que a mereço?
Como os atropelos, do anoitecer.
Deslumbrante de beleza,
Como S. Catarina, terra de sua realeza,
Fica, para lá dos oceanos,
A Sul dos paulatinos.
Um dia, anseio merecer
O mesmo sentimento de amizade,
Com profunda igualdade,
Da filha, da terra que a viu perder.
Senti, o quanto amas,
A terra que te viu nascer,
Os teus olhos derreteram-se, em chamas,
Quanto tua filha, queres dar a ver.
Um dia espero conhecer,
Aqueles, que nessa terra bela,
Te dão amor, e prazer,
Será para mim, a conclusão de uma novela!...
O enredo iniciou!...
Ao conhecer teu irmão, meu amigo
E tua mãe, que te deu o umbigo!..
Simpática, ai, meu deus como brilhou!...
O enredo desencadeou,
Na alegria cativante do teu rebento,
O corpo tomou!..
Com as tertúlias do sentimento!...
O desenlace!..
É a incógnita de sempre,
Presente, e impotente,
Como os actores de um romance.
Cristovão Marquez
26-06-2007