Alegre!...
Alimentavas a utopia,
Em ti, nascia a chama florescente!...
De um poder entorpecido, decadente…
No seio de um jardim de urtigas.
Eras a ancora num porto sem abrigo…
A imagem onírica de laços,
Que nem a distância quebra,
Num lamaçal de ideologias politicas
A ansiedade da vida que alegravas,
Criando barreiras ao holocausto das mentiras,
Dos exageros cometidos contra os intelectuais,
E aos atropelos de cada momento.
Os espíritos malignos…
Tombarão sob o enfermo do demónio…
Onde a fogueira os vão consumindo
E desaparecerão em cinzas no horizonte…
Fracassas-te… nada na vida é simples!...
Onde uns se perdem, outros se forjam…
Nesta encruzilhada que a vida nos propõe,
Em que á coisas necessariamente inevitáveis.
Manuel
O tempo será o único juiz sereno.·
És mais uma folha jogada no vento,
Á mercê das suas correntes…
Cristóvão Marquez
30-09-2009