Voo das mariposas
Percorrem-se caminhos sinuosos,
Atrás do sucesso, avistando o abismo,
As certezas que nos levam ao estrelato,
Constroem-se, a partir das incertezas.
Uma dúzia e meia de anos, no passado,
Tenho a ousadia, de manter vivo o pensamento
Alimentando a alma, com o sonho...
De conhecer as emoções da criação.
A distancia percorrida, entre o presente e o passado,
Leva-me ao ensinamento, que o não, não é cruel!...
É apenas, a determinação do objectivo,
Para que seja um composto, como o mel
O sim,
É a palavra traiçoeira da contradição.
É o, roubar-me a alma…
E entregar-me á maldição!...
Já visitei, a solidão e o insucesso
Muitas vezes, por palrar o sim,
Quando pressentia o não
Tinha-o de o dizer, mas tarde já era!...
À noite entro na estrada infinita,
Acompanhado por o silencio,
Percorro mundos, e mundo…
Como um sonâmbulo iluminado por o luar.
Mas, não á maior riqueza
Do que a magia, do diálogo que enceto.
Cristóvão Marquez
09-07-2008