Mulher
Mulher cor da vida,
de uma sociedade em democracia.
Mulher lírio de pântanos cinzentos,
como a rosa de pérolas perfumadas,
no seio de um jardim maltratado.
Ser-se tão feminina, querida e bela,
única em dar luz, rebentos puros de vida.
Só o machismo de rochedos te maltratam,
não permitindo a libertação,
das correntes do isolamento.
És única no poder de sedução,
és inteligente na ambição.
Seduzindo a sociedade com delicadeza,
libertando-te para a competitividade,
pl’ a profissionalização.
Oferecemo-vos uma rosa,
Como símbolo da razão.
Cristóvão Marquez
8 de Março de 2004